A Polícia Militar do Piauí realizou, na tarde desta sexta-feira (01), a solenidade de encerramento do VI Estágio de Operações Aéreas (EOA), promovido pelo Batalhão de Operações Aéreas (BOPAER). A cerimônia aconteceu na área externa do aeroporto de Parnaíba e marcou a formação de 18 novos operadores aerotáticos.
Iniciado no começo de julho com 29 alunos, o estágio teve duração de 30 dias de atividades intensas e ininterruptas. De acordo com o coronel Gomes Frota, gerente de Operações Aéreas (GOA) da Secretaria de Segurança Pública, a capacitação contou com o apoio fundamental de diversas instituições do sistema de segurança pública, como o Corpo de Bombeiros, a Polícia Civil e a Polícia Penal.
Com uma carga horária total de 280 horas/aula, os alunos passaram por treinamentos em terra, na água e no ar. As etapas ocorreram em diferentes municípios: Beneditinos (fase rústica e tiro embarcado), Teresina (fase técnica), Altos (tiro policial), Parnaíba (policiamento helitransportado e salvamento aquático) e Timon-MA (treinamento físico militar). Os últimos 15 dias foram dedicados a treinamentos de salvamento no mar, em Luís Correia.
“Cada vez mais estamos expandindo as operações aéreas em situações de interesse social em todo o estado do Piauí, com policiais qualificados e treinados. Eles foram capacitados para realizar embarque e desembarque em áreas restritas, rapel de resgate de vítimas acidentadas ou de pessoas em afogamento, tiro embarcado e técnicas de policiamento aéreo. A partir de agora, estão prontos para operar no nosso estado”, destacou o coronel Gomes Frota.
O curso seguiu as diretrizes da aviação voltada à segurança pública no Brasil. Os formandos receberam instruções teóricas e práticas em disciplinas específicas da área, como segurança e teoria de voo, embarque e desembarque, abastecimento, movimentação de aeronaves e fraseologia, além de conteúdos voltados à rotina militar, como APH tático, primeiros socorros, abordagem policial, tiro e tiro embarcado.
“Essa capacitação busca padronizar a atuação dos nossos profissionais de operações aéreas, pois é um tipo de policiamento extremamente técnico e que exige máxima atenção. Estamos avançando gradualmente na formação de pilotos e operadores aéreos para descentralizar com qualidade, eficiência e eficácia. Esse grupamento tem sido essencial no apoio à Polícia Militar e também a outras forças, como o Corpo de Bombeiros nas queimadas, o SAMU nos resgates e a Defesa Civil. Em certas missões, uma aeronave pode substituir até 50 viaturas em solo”, ressaltou o comandante-geral da PMPI, coronel Scheiwann Lopes.
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